segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Memorial do Convento cap.17



Pontos chave:

• Baltasar procura trabalho, existindo a hipótese de ele trabalhar nas obras do convento (pág.218/219).

•  Baltasar encontra-se na Ilha da Madeira, local de alojamento para os trabalhadores do convento (pág.219).
•  Descrição da vida nas barracas de madeira (mais de 200 homens que não são de Mafra)- págs.219/220.
•  Verificação do atraso das obras (feita por Baltasar) – motivos: chuva e transporte dos materiais dificultam o avanço (págs.221/222; 224).
•  Notícias de um terramoto em Lisboa (pág.226).
•  Regresso de Baltasar ao Monte Junto, onde se encontra a passarola (pág.228).
•  Visita de Scarlatti ao convento e encontro com Blimunda, sendo esta informada de que Bartolomeu de Gusmão morreu em Toledo, no dia do terramoto (págs. 230/231).

Presença de:

Provérbios;
Figuras de estilo;
Prolepses;




Corfebol ( introduzam apenas imagens, de resto o trabalho está completo)



Índice
História do Corfebol
Cronologia do Corfebol
O Corfebol em Portugal
Regras
É Proibido
Objectivo do jogo
Material
Terreno de jogo
Número de jogadores
Duração de jogo
Passes
Número de árbitros
Lançamentos
Acções Técnico-Tático
Bibliografia




 




História do Corfebol

    O Corfebol surgiu na Holanda em 1902, inventado por Nico Broekhuysen, inspirado num jogo sueco denominado "Ringball". Na Holanda, o "ring" (aro metálico) sueco foi substituído pelo "korf" (cesto de vime), originando o Korfball, que numa tradução livre significa bola (ball) ao cesto (korf) e cujo "aportuguesamento" conduziu a Corfebol.
"Naquela altura a Associação de Educação Física de Amesterdão solicitava um jogo que pudesse ser praticado por jovens de ambos os sexos, não fosse muito dispendioso, solicitasse uma actividade física geral e que fosse atraente para os jovens. Um jogo com estes requisitos não existia mas Broekhuysen sentiu tê-lo encontrado na Suécia...".
Teve uma boa aceitação e expansão da modalidade logo após a sua apresentação, e em 1903 constitui-se a Associação Holandesa de Corfebol. Nos anos seguintes a actividade desenvolveu-se essencialmente na Holanda e junto dos mais jovens, vindo progressivamente a aumentar a sua popularidade e o número de praticantes, sendo actualmente cerca de 100 mil na Holanda.
    Em 1920, foi apresentada como modalidade de demonstração nos Jogos Olímpicos. Nessa altura a Bélgica inicia a sua prática e devido à sua proximidade geográfica com a Holanda, depressa se desenvolveu, levando à formação da Associação Nacional em 1921. Oito anos mais tarde, foi novamente modalidade de demonstração nos Jogos Olímpicos de Amesterdão, em 1928.
    Após a Segunda Guerra Mundial, inicia-se o processo de divulgação a nível mundial, começando pela Grã-Bretanha, Dinamarca, Alemanha, Espanha, Estados Unidos da América e Austrália. O número de países praticantes tem vindo a aumentar progressivamente. Actualmente os países de Língua Portuguesa que praticam Corfebol são Portugal e Brasil.


Cronologia do Corfebol

1902 - Nico Broekhuysen cria o Corfebol
1903 - Associação Holandesa de Corfebol
1920 - Jogos Olímpicos de Antuérpia: apresentação do corfebol como modalidade de demonstração
1921 - Associação Belga de Corfebol
1928 - 1920 - Jogos Olímpicos de Amsterdão: Corfebol como modalidade de demonstração
1933 - Federação Internacional de Corfebol (IKF) 1952 - Corfebol "indoors" 1978 - 1º Campeonato do Mundo de Corfebol (sub 21), Holanda

O Corfebol em Portugal

    O início do Corfebol em Portugal remonta a 1982. Nesse ano foi realizada a uma acção de divulgação de Jogos Tradicionais em que foi apresentado o Corfebol. Só no ano de 1985 foi realizada, no ISEF de Lisboa (actualmente a Faculdade de Motricidade Humana), a primeira acção de formação especificamente sobre Corfebol.
    É criado o primeiro núcleo de corfebol com alunos e professores do ISEF, que mais tarde será enquadrado no ISEF Agon Clube. A primeira deslocação de uma equipa portuguesa à Holanda e Bélgica foi realizada em Março de 1985.
    Em Portugal o corfebol tem cerca de 1000 atletas federados sendo a sua captação efectuada essencialmente ao nível do Desporto Escolar. Em termos geográficos, há uma predominância de atletas na zona de Lisboa. Alguns dos principais clubes nacionais são o Clube de Carnaxide Cultura e Desportos, o Núcleo de Corfebol de Benfica, o Clube de Corfebol de Oeiras, a Escola Secundária de Carcavelos e o Grupo Desportivo dos Bons Dias.





Regras

    Como qualquer outra modalidade, o Corfebol apresenta um conjunto de regras que lhe dá características próprias:
*      A característica que o distingue de todos os outros desportos colectivos é o facto de ser misto: as equipas de Corfebol são constituídas obrigatoriamente por atletas de ambos os sexos.
*      A bola a utilizar é uma bola de futebol nº 5.
*      Em cada uma das zonas são colocados 2 jogadores e 2 jogadoras de cada equipa, designados por "quadrado": numa zona haverá um quadrado atacante e na outra um quadrado defensivo.
*      No início do jogo, da 2ª parte e depois de cada cesto marcado, a bola é jogada a partir da linha central (no meio desta).
*      Cada cesto equivale a um ponto. Sempre que há cesto a bola é reposta pela equipa que o sofreu.
*      Quando o somatório dos pontos das duas equipas é par (p.e. 1-1; 3-1; 2-2), as equipas mudam de zona. Isto significa que sempre que se marcam dois pontos, quem estava a defender passa a atacar e quem estava a atacar passa a defender.
*      No início da 2ª parte, os quadrados atacantes (de ambas equipas) do fim da primeira parte mantêmse, mas trocam de meio-campo.
*      Não é permitido lançar ao cesto quando se está coberto (marcado). Estar marcado é ter um adversário defensivo do mesmo sexo, à distância de um braço, entre si e o cesto e manifestando intenção de impedir o lançamento (de braço levantado).






É Proibido:

*        tocar a bola com a perna ou com o pé ou com o joelho
*        bater a bola com o punho ou com o pé
*        bater ou tirar a bola das mãos do adversário ou de um companheiro
*        correr ou andar com a bola ou driblar
*        lançar de uma posição defensiva
*        lançar de uma posição defendida: entre o atacante e o cesto; de frente para o atacante; com o braço levantado à distância de um braço.

Objectivo do jogo

    O objectivo do corfebol é introduzir a bola no cesto e não deixar que a equipa adversária marque cesto, respeitando as regras.

Material

*                    O poste tem 3,50 metros de altura e um cesto na extremidade superior. Os dois postes são colocados em cada meio-campo, no eixo longitudinal, a 6,67 metros das linhas de fundo.
*                    O cesto sem fundo deve estar orientado no sentido do centro do campo e deve ter 25 cm de altura e diâmetro entre 39 e 41 cm.
*                    A bola deve ter um perímetro de 68 a 71 cm e deve pesar entre 425 a 475 g.





Terreno de jogo

    As dimensões do campo são 40 x 20 metros. O terreno de jogo está dividido em duas zonas iguais por uma linha paralela à linha de fundo.

Número de jogadores

     As equipas são constituídas por 8 jogadores em campo e 4 suplentes.                                       Obrigatoriamente, devem estar em campo 4 rapazes e 4 raparigas.
A equipa deve estar distribuída no campo com 2 rapazes e 2 raparigas na zona de ataque e com 2 rapazes e 2 raparigas na zona de defesa.

Duração de jogo
    O jogo está dividido em duas partes, tendo casa uma a duração de 30 minutos, separadas por um intervalo de 10 minutos.
Cada equipa tem direito a pedir 2 descontos de tempo de 1 minuto, durante o jogo.






Número de árbitros

     Para dirigir o jogo está presente 1 árbitro, excepto nas competições internacionais onde existem 3: um principal, um fiscal de linha e um cronometrista.

Passes

Passe de Ombro
Devemos:
*      Segurar a bola com a mão bem aberta;
*      Fazer um ângulo de 90 graus, ou superior, entre o braço e o antebraço;
*      Fazer um movimento rápido de extensão do braço na direcção do ombro peito do companheiro, acompanhado pela rotação do tronco de modo a facilitar o movimento.

Passe de peito
Devemos:
*      Pegar na bola com as duas mãos à frente do peito;
*      Fazer a extensão dos braços na direção do companheiro;
*      Rodar os pulsos para fora;


Recepção
Devemos:
*        Fazer a recepção com as duas mãos, colocadas em forma de concha;  
*        Flectir os braços no momento da receção;

Lançamentos

Lançamento de fora parado
Devemos:
*      Pegar na bola: com as duas mãos de forma simétrica, à frente do peito;
                            :com os dedos abertos a apontar para o cesto;
                            :com os cotovelos ligeiramente afastados do tronco;
*      Assumir uma posição equilibrada, com os pés paralelos, ligeiramente afastados;
*      Fazer a extensão completa dos braços, precedida/acompanhada da flexão /extensão das pernas;
*      No final, rodar as mãos para fora.

Lançamento de fora em movimento
    Este lançamento é muito semelhante ao lançamento de fora parado, estando a diferença focada no movimento dos membros inferiores.
    Este gesto é utilizado quando o atacante se encontra em movimento, aproveitando a sua velocidade de deslocamento para executar rapidamente o lançamento.

Devemos:
*      Realizar um apoio sobre o pé exterior ao movimento, ao receber a bola, fugindo ao adversário;
*      Impulsionar o corpo na vertical, através do pé de apoio;
*      Elevar o joelho da outra perna até à horizontal, para ganhar altitude,

 Lançamento na passada
Devemos:
*      Correr para o cesto enquadrado e sem paragens, após recepção da bola;
*      Pegar na bola: com as duas mãos de forma simétrica, à altura da cintura;
                             :agarrando-a por baixo e de lado, com os dedos abertos;
*      Dar impulsão com uma só perna, com elevação simultânea das duas mãos;
*      Saltar na direcção do cesto, elevando o joelho da perna livre até à horizontal;
*      Largar a bola no ponto mais alto.

Lançamento de penalidade
    Este lançamento é igual à parte final do lançamento da passada.


Acções Técnico-Táticas

Desmarcação
    No sentido de criar condições para a realização de passes que conduzam à progressão da bola para o cesto e à criação de oportunidades de lançamento, é necessário recorrer há desmarcação. Por não ser permitida no corfebol a progressão com bola, esta acção é determinante para o desenrolar do jogo.
    Assim, os atacantes sem bola devem tentar movimentar-se para a frente da bola e nas costas dos seus defesas, para ficarem livres e poderem receber a bola e, até, lançar ao cesto.



Para realizar uma correcta desmarcação, os atacantes devem recorrer a fintas para enganar o adversário, aproximando-se do defesa e mudando de direcção e de velocidade repentinamente, para desequilibrar o adversário.

Passe e Corte
    Esta acção consiste na realização de um passe, seguida de uma movimentação na direcção do poste, e é fundamental para a dinâmica do ataque, pois cria um espaço na organização ofensiva que vai ser preenchido por outro atacante, conduzindo à movimentação dos vários atacantes e pode levar também a boas situações de concretização.
    Ao realizar o “passe e o corte”, os jogadores devem correr em linha na recta da direcção do poste, olhando para a bola. Para executar correctamente esta acção, os jogadores devem cortar para o poste quando o defesa pressiona demasiado, quando fica desenquadrado ou quando vira as costas ao atacante.

Defesa
    No corfebol, a defesa deve ser individual.
    Na zona de ataque, asssim que a equipa perde a posse de bola, o jogador deve assumir uma atitude defensiva dificultando a recepção do passe e da passagem da bola na sua zona defensiva.
    Na zona defensiva, o defesa deve garantir sempre o enquadramento entre o atacante e o cesto, mantendo-se sempre a pouca distância do adversário.

 Devemos:
*      Ter os pés afastados, um à frente do outro;
*      Colocar o pé da frente fora da linha do atacante/poste;
*      Semiflectir as pernas;
*      Inclinar ligeiramente o tronco à frente;
*      Ter os braços activos à frente do corpo;

Deslocamentos Defensivos:
Devemos:
*       Respeitar a posição defensiva básica;
*      Executar lançamentos rasos, deslizando o pé de trás;
*      Não cruzar os apoios (pés);
*      Não perder o contacto com o solo.

Defesa ao Jogador com Bola
    Assim que a bola se aproxima e entra na posse do opositor, o defesa deve aproximar-se do atacante, tentando ficar à distância de um braço.

Não Devemos:
C      Aproximar-nos bruscamente;
C      Saltar para tentar impedir o lançamento;

Devemos:
ü  Respeitar a posição básica;
ü  Respeitar os deslocamentos defensivos;

Assistência
    No corfebol, o jogador está numa posição de assistência quando, no ataque, este se encontra perto do cesto, na zona frontal ou lateral. Deve estar de costas para o cesto e de frente para os seus colegas, tentando receber a bola e passá-la a um colega de equipa que esteja desmarcado. Esta é uma posição muito ofensiva, pois permite ao assistente ver todo o jogo e aproveitar o facto de os defesas estarem de costas para o cesto, para ele e para a bola.

Devemos:
*      Ter as pernas afastadas e flectias;
*      Inclinar ligeiramente o troco à frente;
*      Segurar a bola com as duas mãos e executar o passe da mesma maneira;

Após a realização do passe, o assistente deve tentar manter a sua posição dando um passo na direcção do companheiro que recebe a bola.









Bibliografia

Educação Física 10º, 11º e 12º Anos – Porto Editora; Paula Romão e Silvina Pais